sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dos dois

Sentiu a paz mais profunda, fechou os olhos e passou a viver do sonho que agora era real. Ele lhe secou as lágrimas, ergueu-lhe o rosto, tocou-lhe a alma. Sabia que era pra sempre, ainda que o sempre fosse aquela palavra vaga que temia escrever. Sabia que tinha um logo caminho diante de si e uma longa jornada por percorrer. Mas além disso tudo, sabia que era amor, que era verdade, que era certeza. E por isso deixou a vida vibrar modesta, singela e cheia de nós, nódoas e de fé. Deixou de ser uma pra ser dois. Pra ser dos dois, enfim.

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