terça-feira, 6 de março de 2012

Cada grão de amor

Mirou-o com o olhar profundo e denso do amor.
Aquele que exige a presença,
Que permite o desejo,
Que vocifera paixão.
Guardava dentro de si cada miligrama desse olhar nada neutro e absolutamemte descompassado, fugáz como eram seus impulsos de medo, permanente como era a certeza de terem um ao outro.
O amor, esse relicário; o amor, essa verdade tomada de poesia.
Sentia cada passo em direção a ele como se uma corda invisível estivesse os aproximando da forma mais avassaladora que alguém poderia querer, pensar ou prever.
Nem de longe era amor o que sentira na vez primeira.
Amor era o hoje. E o amanhã. E o sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário