terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um brinde às madrugadas

Porque você brindou a mim, eu brindei a você.
E caminhamos juntos pelo salão desocupado,
Rindo um do outro,
Sonhando um com outro,
Fazendo planos e mais planos pros próximos verões.
Você me puxou pela cintura
E eu então me entreguei, leve feito pluma,
Rindo como se minha alegria jamais pudesse acabar.
Nós brindamos ao sol, à lua e à madrugada do nosso reencontro.
Brindamos à ausência do medo, porque tudo era seguro quando estávamos um no outro.
Eu brindei ao jeito que você me olha,
Ao jeito que você me toca,
Ao jeito que você me conquista, gole a gole.
E nós então nos desfizemos das máscaras,
Das inseguranças,
Dos surtos,
E conseguimos brindar a nós.
Nós.

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