segunda-feira, 4 de julho de 2011

Reencontros

No nosso primeiro encontro, eu chorava baixinho, como quem pedia ajuda, como quem busca colo.
Eu ri a noite inteira tentando secar minhas lágrimas, sufocar minha mágoa, me libertar. Lembro de todas as músicas que tocaram de fundo e da despedida no dia claro, que só eu sonhei que pudesse ser perfeita. Era verão.
Depois, fomos nos encontrar mais duas ou três vezes, sempre no frio, sempre no inverno.
Ontem ele me viu chorando de verdade, pos a mão no meu ombro e perguntou o que eu tinha. Engraçada essa coincidência de encontrar sua cura cada vez que um abismo se abre na sua frente.
Eu olhei pra ele, enxuguei a lágrima e sorri.
Lembro pouco do que aconteceu depois. Não foi como eu sonhei. Foi como eu acordei.

*Agora eu me vejo parado em frente a um grande arranha-céu. Imaginando você.

Nenhum comentário:

Postar um comentário