quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Micro-conto casual

Entrou no carro com um buquê de rosas vermelhas na mão. Dirigiu com o coração acelerado, tenso, agoniado, inebriado por um cheiro que só sentia em ocasiões como aquela. Chegou, viu-a esplêndida. Abriu a porta, reparou no vestido preto que ela usava e que mostrava todas as suas formas. Deu-lhe um beijo no rosto, acariciou sua bochecha, sentiu seu perfume doce. Saíram para jantar, dançaram alucinadamente, beberam vinho e cerveja, riram e falaram alto. Pegaram um outro rumo, abriram a porta branca, olharam-se nos espelhos. Despiram-se. Amaram-se por uma ou duas horas. Beijaram-se longamente. Deixou-a em casa. Tomou seu rumo. Dormiu tranquilo. Não sonhou.

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